São Paulo, 10 de março de 2010 (data começa que começa com 10 e termina com 10 só poderia terminar em coisa boa!)
Credicard Hall
Show do A-HA (banda norueguesa composta por cantor lindo estilo-blasè, camisa azul e cinto marrom, tecladista que tocou só 2x no show inteiro, guitarrista filho do ABBA com cara de pintinho)
Peregrinos: Andre P. e Juliana R., a.k.a: Andrew e Rú
Tudo começou sei lá eu quando, mas deve-se à bendita “I’ve been losing you” que Rú mostrou pro Andrew e ela entrou no Top Hits do repertório das músicas que passam algo tão forte que é indescritível. Em suma, repertório das músicas com emoções! Decidimos em pleno vôo Argentina-Brasil em janeiro que íamos num show de uma banda Norueguesa que só ocorreria em março (3 countries, 2 timelines, 1 concert). 3,2,1… go!
Somewhere over the rainbow, Andrew decide que “prefere” (entre aspas pq, a bem da verdade, ele nem sabia o que estava falando) Platéia Superior à Pista. Rú efetua compra de ingressos.
Comem pizza e se mandam pro destino (com Rú dando as direções e errando o caminho) cantando as músicas da banda em chinês – quando não se sabem os lyrics, cantam em chinês. Fica muito bacana! People shoud try it more often! Aí fomos lembrando dos vizinhos da banda e ABBA entrou na roda (até pra fazer uma homenagem ao pai do guitarrista). A grande graça da coisa toda era cantar letra errada (Andrew) e em tom muito desafinado (Rú faz isso com uma maestria que é hard to beat!), mas… ambos se viam felizes e serelepes! Podemos definir a duplinha como “o cara do som e a menina das letras”.
Eis que chegam à super-mega-master-plus casa de shows CREDICARD HALL. E será que os 2 imaginavam que aquela bolinha por fora é tão ALTA por dentro? Gente, não é à toa o nome Platéia SUPERIOR!! Dava quase pra ver Manhattan Skyline de lá de cima!! Aí começou a peregrinação dos inquietos e, até então sem saber, MEGA fãs da banda. “Temos que chegar mais perto!!”, falava um. O outro sugere upgrade ingressos pra pista. Aí cena de filme: “desculpe, os últimos 2 ingressos foram vendidos pro casal ao lado”. Rú se vê afogando o casal na fonte de água da casa de shows, mas Andrew diz “ah, nãããão” e os 2 simplesmente voltam aos seus SUPERIORES assentos no céu.
Show começa: AÊÊÊÊ!!! Luzes se apagam, banda entra, galera da platéia se faz de morta e a pista se agita. Andrew e Rú buscam seu lugar ao sol… Ficaram Hunting High and Low por um spot com boa vista e que desse direito a dançar também. Depois de vários dribles nos seguranças, os dois se acham e começa toda a diversão: descobriu-se que dançar quadrilha e até passinhos sertanejos (pq não?!) em show de pop-rock é muito, mas muito mais legal que qquer outro movimento. In between days foi cogitada por Andrew, mas lembramos que era de outra banda (aaahhhh….). Nos contentamos em dançar a que estava tocando no momento. Momento este que nos fez lembrar que, na vida, nos esquecemos até das coisas que mais gostamos, vide “That blood that moves the body”. A foto escolhida pra este blog deve-se ao fato dos caras já terem imagem bem semelhante no telão deles e Rú achar que poderia gerar título de música pros norugas (algo do tipo: “the hand that touched the sky” – gente, fala aí! Tem ou não tem cara de nome de música do A-ha??).
Entre pulos, dancinhas, sorrisos, momentos de “E aêêê?? Vai tocar música conhecida tb ou não?!”, Rú descobre que o cantor é surdo… não escuta a sugestão dada pela moça de, ao fim do show, seguir pra Raposo Tavares, km15. Burrão.
Numa das escapadas dos seguranças lobomaus, Rú se esbalda na parte reservada para cadeirantes (afinal, me desculpe, era bem na música favorita da cidadã) enquanto Andrew tenta achar um posto decente onde se pudesse ficar de pé. Rú é mais uma vez expulsa pelo MIB (Man in Black) e vai atrás de Andrew, quando este, mega bonitinho, estica os braços pra ela subir a escada bem no meio da música dela. Aaahhhh, ali podia acabar o show.
E falando em fim de show… É aí que percebe-se que final de show tá na cabeça de quem vê. Acendem-se as luzes e o público simplesmente vai embora. They do not take their time pra descobrir que Platéia do Céu também pode ser legal, afinal de contas, oferece a exclusiva CORRIDA PELAS CADEIRAS ao final do show! Galera da Pista nesta hora só permanece de pé e vai andando: mega sem graça!!
Além disso, ninguém parou pra ver o céu, estudar o Cruzeiro do Sul (o lado astrônomo de Andrew mostrou pro Rú como se calcula o Sul a partir daquele Cruzeiro – claro, ambos ainda estavam em estado elevado da platéia SUPERIOR), sentar no porta-mala deitado no vidro traseiro cantando as músicas da banda porque adrenalina BOA MESMO não abaixa tão rápido. Celular chinfrim (xinfrim??) serviu pra keep the proof: ambos são desafinados pacas, mas igualmente divertidos! Estragamos as músicas dos caras, mas alegramos as almas.
E a dica final desta que lhes escreve: in case of emergency, always have a TV with you… In case things are sad and blue, turn it on because after all: THE SUN ALWAYS SHINES ON TV! Desde 1985…
PS: na volta, Rú liga pra Andrew pra que ele escute A-ha através dos alto-falantes do carro dela. Até aí, ok, legal, mas LEGAL MESMO foi ouvir os 2 cantarolaream juntos a batida da música e rirem… “a gente se diverte” foi o que falaram com som que veio da alma, não do telefone.
Por acaso essa mão seria sua???
Sim!! Hahaha, desta vez é a minha!
Sem dúvida nenhuma melhor show de todos os tempos de 2010. Muito pela companhia e muito pelo show.
Quer se divertir? Vá num show com a Rú! ..e depois veja o Blog! :o)