Kaballah: suave na nave (logo dado pela Dani pra decoração da espaçonave no palco)
Orbital: não me lembro bem, pois não houve logo-pérola como o acima.
Pra variar, nos encontramos na casa do BaleiroMan e do Maverick pra forrar os estômagos com pizzas (que BaleiroMan muito sabiamente surrupiou a última fatia de Marguerita antes que acabasse no prato do Andrew) e preparar os ânimos pra tamanha maratona. Houve novos integrantes: Thiago, 16 anos, identidade falsificada, alto (que ajudava a disfarçar a idade), mas que ainda precisaria engrossar mais a voz caso fosse questionado sobre o estado no qual se encontrava a identidade (hehe, esta da voz não foi autoria minha). Diego, não sei quantos anos, mas sei que está se formando em Administração, mas que bem poderia ser em Mktg., pq o menino vem pedir emprego em plena rave. Isso é que é saber se vender. Andrew o escutou e deu força (bonitinho!). Eu, mais direta (mas nem por isso menos simpática), dei um dos meus sorrisos amáveis e falei: “me manda teu CV na segunda”. Acho que ali voltamos a escutar a “banda” (como Andrew define DJs tocando em raves) e acabou o assunto de trabalho – pelo menos pra mim.
A festa começou de um jeito e terminou de outro totalmente diferente (que bom!). Começou com tensão, certa preguiça (e até piriri!) e terminou leve, relaxada, feliz. Certa ironia do destino: o mesmo lugar onde tudo começou, foi também um REcomeço. Isso deu um toque todo especial à festa.
E falando em toque especial, percebemos como as gerações são realmente diferentes: Thiago dançou Macarena em plena rave (olha que menino desprendido de momentos e modas!), enquanto seu tio, BaleiroMan, tentava até se lembrar da letra pra entrar na onda. Família serve pra isso, né não? Zoar e participar. Já amigos servem só pra zoar: Dani, Andrew e eu gargalhávamos, mas participar?? Ah, não.
Confesso que o tempo passou de forma muito estranha nesta festa (será que eu realmente fiquei suave na nave? Fui abduzida pra outro tempo e espaço?). Lembro de algumas cenas com absurda nitidez de tudo: som, visual, toque, sensação (alívio e alegria), já outras… não sei bem descrever, mas é como se eu ouvisse tudo de longe e processasse bem depois, quando já nem valia mais a pena dar uma réplica (mesmo que, por dentro, quisesse falar algo…).
Lembro de ter sido comparada com um armário cheio de gavetas, que cada uma era de uma cor e representava “coisas” diferentes com relação a mim. Esta foi uma das que lembro com a nitidez acima descrita. E o mais legal: fiquei mó contente com a comparação. Vai entender as alegrias de cada ser…
Lembro também da Dani lançar um olhar “estrela de cinema” ao me dizer em tom ameaçador e carinhoso (que mistura, hein?): “Juliana, nunca mais faça isso de se afastar de mim por tantas horas.” Aí que me pego pensando: “foram mesmo horas??”. O tempo realmente estava diferente pra mim. De qualquer forma, assimilei o recado dado e dali pra frente, ficamos mais próximas again. Quer dizer, mais ou menos, pq a menina não parava nunca mais de mexer as perninhas e os bracinhos à la “soldadinho de chumbo” (sua marca registrada).
Houve 2 malucos que queriam mostrar pro mundo que “felicidade é gratuita” e pediam aos casais da festa que demonstrassem isso através de beijos apaixonados. Não tinha mesmo como ver a cena e não sorrir. Adorei a ideia e lembramos na hora da campanha “Free Hugs”. Galera, o negócio funciona mesmo: todos sorrimos! Teve até ceninha de filme em abraçar a menina e abaixá-la pela cintura pra um beijo mais “tchan”. E a alegria que isso traz? Priceless!! Coincidência-mor: 2 casais fizeram a mesma cena no mesmo momento e um não viu o outro. Apenas ao relatar este “conto”, fiquei sabendo. Galera que é unida faz coisas simultâneas. (até a levantadinha de pé!). E um dos malucos trabalha com moda e elogiou o casal “mais estiloso da rave”. Esta turma só anda com pessoas selecionadas.
Comentário máximo do BaleiroMan sobre a meteorologia: 10mins de chuva e 1000 chapinhas estragadas. Simplesmente sensacional! E houve outro super comentário: disse pra Dani que, na minha ausência, ele me representa. E o pior: Ju ficou com ciúmes e ele se deu bem dizendo “represento a Dani também na ausência dela”. A alegria reina solta!!
Quando Ju se cansou e agachou, Andrew, super companheiro, agachou junto e até comentou: “este momento tem que constar no teu blog. Nós 2 agachadinhos aqui no meio da multidão”. Engraçado que a Ju não havia nem percebido a multidão… Ela simplesmente sorriu e concordou com um “tá bom”. Aliás, esta foi uma boa descrição dos 2 na noite: ele mega gentleman e companheiro e ela, mega obediente. Ele falava e ela sorria. Ele dizia “vem”, ela respondia “vou”. Famosa lei de que toda ação tem sua reação. Ele até sugeriu que ela relatasse com mais afinco a parte da “corrida das cadeiras” no post sobre o show do A-ha. Will do that sometime soon…
Sentimos falta da Claudinha e até cogitamos ligar pra ela, mas alguém distraiu o assunto e nesta turma é assim: distraiu, ferrou. However, ela esteve presente com a gente! Será que ela teria ido de Cinderella de novo? Imaginem uma Cinderella dançando Macarena dentro de uma nave?!
Já na saída da festa, Ju fez jus à mochila que Andrew carregou a noite inteira sem reclamar quando sugeriu: “vamos deitar na grama?? Trouxe canga pra isso e a grama tá tão verdinha!”. Comprova-se once more que o rapaz estava mesmo companheiro quando respondeu: “vamos!”. Durou mais de 1h esta pequena “deitadinha”. Me remeteu na hora aos parques de Londres, onde a gente levava apetrechos e lanchinhos e ficava tomando sol. Ah, foi legal ser “transportada mentalmente à Europa” que tanto gosto. Parecia um daqueles music festivals e a alma se alegrou once again.
Devido à minha entrada num timewarp, não consigo bem relatar a festa com detalhes, então deixo aqui estas imagens que valem mais que palavras. :o) Till next time!!
Excelente e fiel relato. Valeu levar o bloquinho!! Faltou só dizer que começou com piriri e terminou com azia! (e uma leve dor de cabeça) hehe. Valeu cada minuto, como sempre.
Bjos! Andrew
“…Alô! Alô!
Planeta Terra chamando.
Esta essa é mais uma edição do Diário de Bordo de Juliana Rocha Rocha,
Falando diretamente do Mundo da Lua.
Onde TUDO pode acontecer!…”
Não sei por que…esse texto me lembrou esse programa…..acho que foi a história da Nave Suave….com Cinderela, Macarena, Europa e Menores de Idade tudo junto / misturado…..
hahahahahaha….
Mais um excelente relato!
Bjo Ju!