Teoria da relatividade

Não vim falar de Física. Não entendo nada do assunto. Urgh, confessar tamanha falta de conhecimento num assunto out in the open assim é fuedas, mas como sou a dona deste limitado “open air” aqui, posso criar o que quiser (!!). Portanto, queridos gregos e troianos, bem-vindos! Espero que o textinho agrade a ambos (ih, aqui já estou saindo da Física e entrando em Religião: fazer o milagre de agradar a todos!!).

Pra mim, a relatividade está em tudo, todos, vida, morte, felicidade (palavra perigosa esta… virou conceito e ninguém consegue entender que, de conceito, esta sensação não tem nada), visões, idades, gostos…
Enfim, a vida é relativa. Nossos gostos mudam, nossas visões, percepções e… shockingly enough: nossos valores. Sim! Aqueles benditos que ficam martelando na nossa cabeça que uma coisa “não pode ser de jeito nenhum” até que você passe por uma situação que o tal de-jeito-nenhum aconteceu. Oh!! Como?!?! Acontecendo. Viu? Ficou relativo como algo tão difícil e impossível tornou-se tão simples e real pra você. Agora vem a tua capacidade de relacionar-se com este novo fato, por isso não seja radical, nem julgue nada na vida (especialmente se for algo que você nunca vivenciou). Se não tem experiência, sirva de ouvido, mas não julgue algo que não conhece pq a vida te mostra que tudo, absolutamente tudo é passível de mudança!

Tuas convicções, teus “achismos”, tudo vai por água abaixo quando algo ou alguém te mostra algo inesperado. Daí vem o perigo em ser radical. Não se pode ser tão cabeça-dura e ficar “stuck in a moment” (tk you, Bono!) só pq batemos o pé dizendo “mas sempre acreditei nisso!!”. Ok. Agora não precisa acreditar mais. Olha que bacana! A vida muda, as pessoas mudam (algumas…), as situações mudam bem mais ainda, então não dá pra ficar sentado(a), olhando a vida passar (em alguns casos, cochilando) por conta de ideias que foram enfiadas na tua cabeça. Aliás, esta é outra coisa importante: já se perguntou se tal crença, convicção ou ideia é realmente TUA? Se aquilo é algo que realmente te pertence, é algo que formou tua personalidade ou se te foi algo imposto desde criança e aí acabou virando “teu” por osmose? How much do you question your own self? Quanto tempo você pára para ter umas crises existenciais? Pergunto isso pq acho engraçada a mania que temos de “pedir sinais divinos” pra entender a atual situação na qual estamos, mas cismamos em ficar de olhos fechados pra eles. Ok, se quiser fechar os olhos, até faça, but please open your mind. Nem curto muito o cara, mas esta frase dele me pareceu genial: “Às vezes, a revelação divina significa simplesmente adaptar seu cérebro para escutar o que seu coração já sabe.” (Dan Brown)

Quer coisa mais relativa que adaptar algo? MUDAR algo? Perceber que a permanência (a “fixitude” – sei que não existe tal palavra) simplesmente não existe é tão óbvio, mas nem todos parecem perceber ou sequer se interessar em ver isso, look around. Nada é fixo, nada é para sempre, tudo já foi. Eu comecei escrevendo e meus sete minutos passados aqui neste texto já se foram. Poderia tê-los gasto de outra forma? Sim, claro. Minha opção foi ficar aqui, fiz feliz, mas o momento já foi. Foi relativa a importância de focar no meu trabalho urgente pq se tivesse ficado com a cara no Excel, talvez a planilha nem saísse correta pq a faria com muito menos bom humor do que agora. Foram só sete minutos, mas agora a qualidade do trabalho será bem maior. Relativa a urgência… Relativo o tempo. Apenas sete minutos ou são sete minutos muito tempo?!

Enfim, a vida nos surpreende de várias formas e sempre, sempre mesmo há lições legais aí. Basta querer aprender, ver. Fácil? Há, não falei isso. Mas é certamente, no mínimo, muito, muito interessante. Instigante. Quem instiga é pq tem já o pézinho na cozinha da curiosidade, da cabeça aberta pra permitir algo novo entrar. Quando entra algo novo, mexe. E aí… todo o resto fica relativo.

One Comment Add yours

  1. cassio says:

    Ju,

    Muito relativo tudo isso que você falou. Acredito que fiquei relativamente muito longe daquilo que você tentou transmitir. Mas no artigo que você colocou ontem, sobre o dia do beijo, ah, isso não tem nada de relativo. Pelo menos não para mim. Nesse tópico eu fui longe. Minha imaginação ultrapassou muito os limites da relatividade e foi difícil voltar para a concentração do trabalho. Como tem coisas boas nesta vida e que devem ser curtidas com o Maximo de dedicação, inspiração, envolvimento e com troca de muita energia boa!!!! Vou voltar agora para a gélida labuta, mas vou ficar com isso na minha mente!!!

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