Outro dia viajando com um amigo (pq gente… nós 2 não conversamos, nós usamos palavras como meio pra expressar todas nossas viagens, teorias da conspiração, criação de cenas de filmes, mini-trailers e músicas que combinem com tudo isso, etc…), começamos a falar de pessoas, mentalidades, vontades, culturas, pq um é assim e o outro assado e chegamos à conclusão de que a culpa é toda do sol.
Os saxões não tinham tempo pra brincar na neve. Era survival mode total. Ou ia achar lenha no meio da floresta pra se aquecerem ou morriam de frio. Boneco de neve com o desperdício de uma cenoura no lugar do nariz?? Hahaha, se falasse isso pra eles naquela época, você morreria com uma flecha no meio da testa por tamanho insulto. Não tinha tempo pra fool around. Tá certo que ninguém é de ferro e havia, sim, tempo pra diversão, mas o trabalho vinha antes, senão a diversão seria ou no inferno ou no céu, dependendo pra onde cada um iria após morrer de frio ou de fome. Lá em cima, a comida e água também precisavam ser caçadas, buscadas. Frutas caírem de árvores ou água em temperatura agradável pra se banhar eram, digamos, raros, raríssimos. Eram poucos os meses de bonança assim. Então, os caras viraram mais guerreiros, sim. Mais terrenos até pq este lance de esperar que “Deus proverá” era pra boiola ou doido. Nem disse “folgado” pq acho que os folgados morriam com a tal flecha mencionada acima…
Muito do que nós, latinos, somos “acomodados” é por conta desta falta de comprometimento, afinal de contas “Deus proverá”. Temos a tendência em acreditar ou achar que a fé tudo curará e resolverá. Gente, o ditado já diz e avisa: “Deus ajuda a quem cedo madruga”. Ajudou os caras lá do outro continente pq eles estão bem mais adiantados em vários aspectos.
Mas… como tudo na vida tem seus 2 lados, o sol também faz de nós, neste trópico aqui, pessoas mais calorosas (e acaloradas tb!), ouso até dizer simpáticas. Nosso estado de espírito é mais livre-leve-e-solto mesmo, não há como negar. Aqui substituo uma palavra do título e este ficaria: “O mérito é todo do sol”. Então ficam aqui meus elogios a todos e à todas as culturas, bem como meu agradecimento à globalização por nos trazer mais próximos, mais conscientes de que podemos aprender mais e mais rápido uns com os outros e imitar mesmo o que o outro faz de bom. Misturar uma dica aqui, absorver outra coisa ali e jogar fora tantas outras que percebemos já não mais fazer sentido pq tem gente fazendo de outra forma e funcionando mais. Legal misturar tudo e ver que caldo dá.
Como já dizia Skank faz tempo:
“De vez em quando é “bão” / Misturar o brasileiro / Aaaaai! Com alemão / Ô pacato cidadão…”!!!
Tô no caminho certo então… brasileirinha com alemão, rs.